domingo, 29 de novembro de 2009







































Minha pintura está ligada à subjetividade dos sonhos e à introspecção. Carlos Sena, que além de artista, é professor, curador e crítico de arte, diz que meu trabalho tem um caráter intimista e repleto de melancolia, que com tonalidades graves e escuras cria paisagens metafísicas, personagens adormecidos, objetos rituais e que formam emblemas da solidão e da dor. Os personagens são fragmentos da memória perdida, como nos sonhos, em que tentamos unir os fragmentos para criar um contexto. Com isso, faço uma conexão da introspecção com a história da arte, quando me aproprio de elementos de outros períodos.
Muitas vezes minhas obras são dolorosas, angustiantes... Revelam o longo tempo de solidão do artista no ateliê.

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